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Água com açúcar... Esta é a avaliação sobre o filme que acabo de assistir e que nem me dei ao trabalho de procurar seu título. Não fiz isso porque o filme tenha um daqueles finais felizes ou onde tudo se encaixa como mágica, mas porque me considero uma pessoa água com açúcar, se é que me entendem. Não sou daquelas mulheres fortes, decididas e que sabem o que querem, nada disso. Sou apenas o que sou e isso já é bom demais e libertador.
Assim, acabo de perceber que a singularidade de cada pessoa, animal, flores e ervas ou seja lá o que vem à memória é que compõe a magia que tento explicar neste texto. E o filme, o que tem haver com que escrevo? Bem, simplesmente coincidência. Ontem, postei no Alecrim uma receita de pão com sálvia. Hoje no filme a erva é mencionada. Ontem escrevi que a sálvia é a erva do longevidade; hoje, no filme, a personagem quer que ela esteja presente em seu casamento porque, simplesmente, quando queimada, abre os caminhos para novos começos. Não é tudo de bom?! Não tem magia nisso?! Não é leve e pleno?!
Vou me deixar levar por tudo isso: finais felizes, boberites, cafonices, recomeços, ilusões, sorrisos, ingenuidades e também muito pé no chão para que a mágica se concretize no meu coração e para que eu tenha a lucidez de não desvirtuar meu caminho.
Boas sálvias para todos nós!
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