sábado, 24 de maio de 2008

Oi vô, olá Aquino!

, quase não nos encontramos nesta esfera. Dos poucos momentos, recordo-me do dia em que foi ao aeroporto com tio Nelson e de uma visita que fizemos em sua casa no Lins. Mas, por outro lado coleciono momentos seus. Em minha lembrança, criada através das recordações que teus filhos relembram em uma viagem pelo tempo, vagam o teatro, o cinema e as bandas que você criou. Assim, a sua música se faz presente em mim; não qualquer música, porque nunca as ouvi, mas aquela que de algum modo pulsa em meu coração. Aquela que me diz que a arte esta dentro das minhas veias; aquela que me faz imaginar cenas em que posso me expressar; aquela que me leva pelo mundo da imaginação e desenha em cores fortes as delícias da liberdade que só a arte sabe traçar.
Hoje, orgulho-me de estar fazendo parte de um coral. De estar tentando retomar um caminho camuflado pela sobrevivência, mas que nunca foi afastado do meu coração. É Vô, não consigo sair desta rota e, desta vez levei tia Zuleide comigo. No côro tentamos liberar nossas vozes, tentamos virar passarinhos. Tentamos de algum modo te fazer presente em nossas vidas! Tentamos deixar fluir a nossa essência. Tentamos fazer arte!
Obrigada Aquino por ter iniciado este caminho.
Acordes divinos para você.