sexta-feira, 29 de julho de 2011

Descobrir do que somos capazes

Imagem: Fernanda Japiassú

" A vida é plena de possibilidades que nos desafiam a cada dia
a correr o risco.
Tentar coisas novas, ver as coisas com olhos novos.
Porque só quando tentamos que descobrimos do que somos capazes.
Então não espere até amanhã para descobrir alguma coisa nova".

Carrego por muito tempo junto a mim um marcador de livros comprado em Salvador com este "dizer". Não tem o crédito de quem escreveu. No entanto, acho que é de uma série de marcadores intitulada " Sentimentos do coração".

quinta-feira, 21 de julho de 2011

De Cecília Meirelles



Google Images


Renova-te
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Afinal, eu sou a tiaaaaaa!!!!!!!


O guitarrista é meu sobrinhooooooooooooo!!!! O do cabelãooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Diogo Caparelli!!!!!!!!!!!!!
Isso é só o começooooooooooooooooooooo!!!!!!!!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Não estamos sozinhos

 Quando estamos frágeis, a vida nos presenteia com o inesperado...
Obrigada Mila pelas palavras!
 

Retirada do blog: http://bosquesdealim.wordpress.com/2011/06/29/tudo-passa/
Tenho me sentido muito feliz com os rumos da vida, mesmo com as sinuosidades, o ziguezaguear do percurso e cada vez mais trago a certeza de que uma coisa leva a outra, que leva a outra e vai levando… Assim, de forma simples, numa sucessão de pequenos acontecimentos relevantes. Todos os dias há tarefas que precisam de atenção. Falo de tarefas básicas como trocar a água dos animais, encher seus comedouros, varrer o chão, ler um livro. Penso que quando fazemos as coisas com prazer, algo invisível começa a acontecer. Atraímos mais atividades prazerosas, pessoas que estão afinadas conosco e que sempre têm algo interessante para nos ofertar. Após uma fase conturbada em que vi, literalmente, meus sonhos desmoronarem da noite para o dia, descobri que é preciso enfrentar o luto e senti-lo com toda a intensidade. Apesar da dor, todo acontecimento nos traz clareza. É como se estivéssemos envolvidos em brumas espessas que nos tornam incapazes de enxergar um palmo diante do nariz. Nestes instantes tudo parece desaparecer, perdemos a nossa referência e acreditamos que é uma condição permanente. “Tudo passa”, uma voz nos diz bem no âmago do nosso ser. Tudo passa, mas temos pressa. Só que nós não podemos controlar o tempo. O que fazer diante de uma situação tensa em que todo evento se mostra intenso demais a ponto de acreditarmos que não somos capazes de suportar? A medida mais sensata é viver e deixar-se envolver pelos acontecimentos procurando extrair deles a clareza necessária para nutrirmos nosso espírito com a experiência. Quando alcançamos isso, chega o momento tão esperado… O momento em que “tudo passa”. É como se estivéssemos vivendo um outono em nosso microcosmo. Um momento em que é preciso sentir profundamente a renovação. Nossas “folhas” caem e por isso nos sentimos vazios. Não é um sentimento dos melhores. Nos despimos de todo e qualquer pensamento coerente. Tudo parece confuso, amontoado como folhas amarronzadas sobre as raízes da nossa árvore. Mas não podemos retirá-las de lá. São elas que nutrirão o nosso solo carente de novas substâncias e é doloroso o processo de decomposição das velhas ideias, conceitos. É preciso. Quando o inverno chega, a melancolia é embalada pelo aconchego. Nos abraçamos como se existisse uma nova pessoa bem na nossa frente, um novo Eu que precisa ser aceito e acariciado. Um Eu desprotegido que, nesta fase de transição, precisa ser envolvido, aquecido. Nesta aproximação repleta de abraços e ternura, transferimos a nossa essência, aos poucos, aguardando uma primavera abundante de novos sonhos e projetos. Nos fundimos com o nosso Eu renovado e podemos vislumbrar a claridade. Caminhos que, antes, estavam envolvidos pelos véus brumosos dos nossos pesares, se descortinam, se mostram esplendorosos. E, aí sim, temos a certeza de que tudo passa. Post escrito por Mila Viegas em 29 de junho de 2011