terça-feira, 30 de março de 2010

Somente




Após tanto andar, resolveu sentar. Parar um pouco. Pensar. Não imaginava que a sorte sobrevoava as cores de sua roupa pensando exatamente que esta era uma flor. Uma flor esquisita, de forma estranha, mas ainda assim uma flor.  Ambas pensavam... A sorte e mulher tinham diante de si mesmas as cores da esperança. Uma olhava o mar, a outra pousava na flor.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O quintal da minha casa - 1



Copacabana é o bairro em que moro na Cidade que muitos dizem ser maravilhosa. Às vezes ou muitas das vezes não partilho dessa opinião. Mas não quero falar sobre isso agora, pois no momento quero compartilhar da real maravilha que é o quintal da minha casa esquecendo dos problemas que persistem em crescer na Princesinha do Mar. E assim  me permito desculpar a mim mesma que por diversas vezes foquei em seus problemas.


A rua em que moro me mostra que sou privilegiada e que muitas vezes passei batido sem perceber  que tenho um quintal diante do meu olhar e da minha própria vida, o qual não desfruto como devia. A modernidade tem dessas coisas. Precisamos ser velozes e superficialmente ligados em tudo sem tempo para o vagar. Resolvi hoje, se querem saber, que irei na contra mão desse estilo de vida. Vou no meu ritmo, se me impõem certas coisas posso fazer o mesmo por mim mesma. 


Bem, voltando para o meu quintal, preciso dizer que ele é extenso e em curva;  abriga o mar e uma faixa de areia delimitada por um morro que fica em um extremo e no outro o quartel do exército  que abriga a filial da Confeitaria Colombo. Muitas pessoas desfrutam dele, cada um a seu modo. E inusitado como ele mesmo traz surpresas que maravilham o olhar de quem o reverencia nessas horas.


Como a idéia para esse post é do ano passado algumas fotos são antigas porém, não perdem a sua emoção.


O desfile que se segue, como não poderia deixar de ser me pegou de surpresa. Eu e meu marido caminhávamos em um domingo pela Atlântica, não do lado da praia mas sim dos prédios, quando avistamos uma caravela. Mas que depressa o Celso correu para casa e pegou a máquina fotográfica e fizemos nosso registro. Sair sem a máquina é uma problema para esse casal. Não sei quais as fotos que são minhas ou do marido mas estão aí, um dos muitos prazeres inesperados do meu quintal.