domingo, 27 de julho de 2008

Scones, divinos scones!

Hoje estou me considerando uma pessoa realizada. Atravessei uma ponte dentro de mim mesma, pouquíssimas pessoas vão entender a importância do que fiz. Sei que muitas pessoas vão me achar um tanto boba, mas nem todos me conhecem a fundo; para falar a verdade não me preocupo com isso.

Simplesmente, o que aconteceu foi que programei, durante a semana, experimentar a receita de “scones” de um blog que adorei e que me influenciou muito, La Cucinetta.
Acho que as experiências culinárias nos fazem tão bem que de vez em quando todos deveriam vivenciá-las. Sem preconceitos, preguiça ou qualquer comportamento que nos afaste da cozinha, misturar coisas, assar, fritar, ou seja lá como for, é maravilhoso!
O domingo chegou e fui fazer meus scones. Fácil e rápido. Que massa macia! Confesso que fiquei com uma pontinha de medo que não acertasse a receita testada, pois o texto era em inglês.

Resultado: Deliciosos! Textura que desmancha na boca, perfume adocicado e a sensação de realização.
Portanto escolham uma receita e sigam seus instintos. Com certeza irá dar certo; caso contrário, não desistam e repitam, que a satisfação será enorme.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A sensação é a mesma?

Estamos na era da velocidade, onde somos quase obrigados a assimilar todas as informações desse mundo globalizado. Ao mesmo tempo clamamos por um pouco de tempo, queremos profundidade nas conversações, mas o que sinto é que tudo está muito superficial.
No corre-corre da vida, vejo inúmeras pessoas em busca da paz, da felicidade, do resgate de algo pessoal e íntimo que ficou perdido em uma estrada aonde, agora, transitam seres que clamam por tempo e um pouco mais de intimidade, apesar de terem tanto medo dela.
Os e-mails nos dão a ilusão de estarmos nos comunicando; recebemos correntes e mensagens pps das pessoas das quais gostaríamos de saber pelo menos como vão passando, como se pudéssemos resgatar uma parcela mínima das antigas cartas enviadas pelo correio. Claro, não temos mais tempo para isso...
Tão próximos, porém distantes...
A superfície é a porta para o profundo. O tempo somos nós que determinamos. E aí?