quinta-feira, 5 de março de 2009

Quando o coração chora

Construir castelos baseados em castelos alheios foi o início, ou melhor, o nascimento de tudo o quê queria construir em meus sonhos. Sonhos que na sua maioria, realmente, só aconteceriam em minha mente, dentro do meu coração. Sonhos que achava que poderiam ser realizados.

Construí outros castelos e o alheio despontou no presente, mas uma vez. Apresentou-se vestido de sorriso, de brilho nos olhos e eu, por um longo instante, embarquei nesta viagem. Mas, o alheio continuou sendo o alheio, que percebi ser alheio quando os castelos que construí foram colocados na dimensão a que, realmente, pertenciam.

Então olhei para dentro do meu coração e senti que o alheio morava em sua própria dimensão. E rapidamente, o peso da realidade surpreendeu minha mente! Vi que meus olhos estavam velados e que meu coração não sabia viver. Minhas mãos seguravam o vazio que abrigava uma pontinha de medo. Meus braços desfaleciam e meus olhos iam se perdendo dentro de mim mesma. Constatavam o amor ao alheio e a distancia que, talvez, os uniam. Na frente de meu corpo fora depositada a incerteza e em minha nuca o peso das lágrimas que meu coração teimava em deixar escapar.

Um comentário:

Celso Mathias disse...

Vc é a única presença verdadeira em minha vida! è mulher, é amante, é amiga e é caminho.
Com todas as turbulências, que n são poucas, vc é a janela onde a brisa chega!! Temos muitos caminhos a percorrer, espero!Como vc disse: Temos muito que viver juntos ainda!! Seu caminho é lindo e sua vida mais ainda pois é feita com autenticidade e verdade. Vc é o que é e pronto!Suas lágrimas irão se tranformar em arco-íris! TE AMO! bjs